A transplantação de medula óssea é uma prática terapêutica reconhecida, que permite muitas vezes a cura de doenças graves e que podem ser frequentemente mortais. Estas doenças são variadas e podem ocorrer quer em adultos quer em crianças. As mais comuns são:
- As leucemias
- A aplasia medular (diminuição importante ou ausência na medula óssea das 3 linhas celulares que dão origem aos eritrócitos, leucócitos e plaquetas do sangue periférico)
- Imunodeficiências primárias (que se manifestam pouco tempo após o nascimento)
Nestes casos, muitas vezes a única esperança de vida é a transplantação de medula óssea com um dador idêntico. Para o sucesso da transplantação de medula é condição obrigatória a compatibilidade tecidular entre dador e receptor. É preciso transplantar o doente com uma medula óssea tão idêntica quanto possível no que respeita aos marcadores ou antigénios HLA (antigénios de leucócitos humanos). A pesquisa de um dador compatível orienta-se primeiro para os irmãos do doente mas as famílias numerosas são cada vez mais raras e além disso apenas 1 doente em cada 4 encontra um dador idêntico entre os irmãos, isto é, que tenha herdado as mesmas características tecidulares paternas e maternas.
Por isso, em muitos casos, a única esperança de cura é encontrada em dadores voluntários compatíveis com o doente.
(Fonte: CHSUL)
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